quinta-feira, 9 de setembro de 2010

A Produção das Latas de Alumínio

 Logo após a extração do alumínio e da produção das chapas, estas são encaminhadas à fabricas de diversos gêneros de produtos, entre estas, as de latinhas de alumínio, que são destinadas à acomodação de diversos tipos de bebidas, como cervejas, refrigerantes e sucos.
Dentro da fábrica as chapas, disponíveis em grandes bobinas são levadas à prensa de estampagem, que guiada por um computador corta as chapas em forma de discos, dando-lhes a forma de um copo.
Estes copos são levados à outra máquina, que os prensa até que tenham a espessura desejada, assim, há uma pequena diferença nas bordas superiores de cada copo, que é cortada para que todos fiquem com a mesma altura. Logo em seguida os copos passam por sucessivos banhos e passam por um forno de secagem, tudo para que fiquem completamente esterilizados.
Quando completamente secos são levados para a impressão dos rótulos, processo feito através da técnica da flexografia que é capaz de estampar cerca de duas mil latas por minuto. Para uma durabilidade maior é aplicada uma camada de verniz sobre o rotulo. Em seguida o interior das latas recebe sucessivos jatos de spray que criam uma película protetora, impedindo a oxidação.
Com o corpo da lata finalizado, as latas são preenchidas e por fim as tampas são colocadas, e assim se tem a latinha que é encaminhada para os centros de distribuições, para lojas e para o consumidor final.
Embora não haja nenhum tipo de reação química durante a produção das latinhas, esse processo prejudica o meio-ambiente. Primeiramente há o transporte das chapas e das latinhas, que emite gases tóxicos à atmosfera através da queima de combustíveis fósseis. Em segundo ponto podemos observar a grande quantidade de energia gasta, que dependendo do método de obtenção pode ter colaborado para o aquecimento global (usinas termoelétricas ) ou para o desmatamento de uma grande área florestal (usinas hidroelétricas). Por fim temos o despejo de substancias químicas em rios, que impossibilita a vida subaquática no local afetado.

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