domingo, 19 de setembro de 2010

Artigo Cientifico

As conseqüências da utilização do alumínio
Como o processo de produção até o consumo de derivados do alumínio prejudica o meio-ambiente

André Luis Ribeiro Bernal Filho[1]
Bruno Cordeiro de Macedo[2]
Guilherme Yuiti Sikusawa[3]
Igor Luiz Argani[4]
Thomaz Phillip Cousseau[5]
Resumo
O alumínio é um metal que vem sendo utilizado em larga escala em diversos setores da sociedade, isso principalmente às mídias, que levam a população a comprar compulsivamente. Porém o consumidor não tem idéia dos impactos gerados no meio ambiente ao se comprar uma latinha de refrigerante. Através da análise do processo de produção de produtos derivados do alumínio mostraremos como este é extremamente nocivo ao planeta.
Palavras chaves: alumínio, impactos ambientais, consumismo, energia, reciclagem.
Abstract
            Aluminum has been utilized in large scale in various sectors of society, mainly used by the media who drives people to consume compulsively. Although the consumer has no idea of the environmental consequences that are generated by buying one soda can. Through the analyses of the process of production of aluminum derivatives, we will show how extremely pestilent these processes are to the environment.
            Key words: aluminium, environmental impacts, consumerism, energy, recycling.
Introdução
Atualmente, na sociedade gananciosa em que vivemos, o Homem vem cada vez mais caminhando para sua destruição, de modo que pensa apenas em si, se esquecendo de que para sua sobrevivência, necessita do meio-ambiente (natureza). Pois é a partir dela que as indústrias fabricam roupas, utensílios pessoais, embalagens, construções, entre muitos outros, mas utilizando de todo um sistema hierárquico, com uma velha e escassa fonte de energia, o petróleo, sem inovações e sem devidas precauções para com a natureza. A partir desse ponto, resolvemos investigar algo comum no dia a dia das pessoas, algo que de tão comum não passa pela cabeça da população que pode prejudicar o meio ambiente, ou seja, as latinhas de refrigerante, cerveja, etc feitas de alumínio.
Pensando deste modo criamos a pergunta: como os meios de produção das latas de alumínio, envolvendo indústrias, como a Aluvale, podem destruir o meio ambiente?
Tal pergunta se relaciona diretamente com os alguns dos subtemas do II Congresso Virtual Interdisciplinar Marista - Biodiversidade, mais especificamente o subtema 1 (ecossistema e provisão), pois o processo de produção do alumínio gasta recursos básicos como água e energia ao extremo, além de metais, que são materiais finitos, nos levando a pensar sobre por quanto tempo ainda teremos reservas para continuar produzindo-o e sobre reciclar para economizar na produção com o metal, e o subtema 3 (ecossistema e cultura), pois é tratado sobre as possíveis soluções para este problema, sendo essas sempre voltadas para a criação de uma nova cultura mais econômica e menos consumista para as novas gerações por causa dos atuais problemas ambientais.
Escolhemos as latinhas, pois estas são produzidas em grande escala e derivam do alumínio, metal que em seu processo de redução consome muita energia, devido ao método  utilizado para a extração do oxigênio do metal, o processo chamado eletrólise, que seria, basicamente, a extração do metal utilizando a eletricidade.
É uma pergunta muito interessante, pois envolve questões que realmente levam o Homem a pensar o quanto pode melhorar e o quanto pode ser feito para isso. Segundo Luiz Carlos Menezes, físico e professor da USP, diz: “sempre que há uma dificuldade o homem cria soluções para se adaptar”, sendo assim, o homem pode se adaptar a novas formas de produção, que não interfiram no meio-ambiente, além da diminuição do consumismo.
Histórico
O alumínio é, hoje em dia, o metal mais abundante do mundo, ocupando 8,13% da crosta terrestre. Este em si só foi descoberto recentemente, mas sua forma oxidada, a alumina, tem uma história que começa a mais de sete mil anos. Um tipo de argila, usado pelos ceramistas da Pérsia para criar vasos e até mesmo suas próprias casas continha o óxido de alumínio. O uso de substâncias com alumina embutida nelas continuou sendo usadas pelos egípcios, para criar cosméticos e remédios.
Durante milênios, o alumínio puro era desconhecido. Em 1787, cientista Lavoisier provou que, o até então alumínio, era na verdade a forma oxidada do metal, ainda não descoberto.
Em 1824, cientista Hans Christian Oersted conseguiu reduzir a alumina para alumínio, aquecendo cloreto de alumínio com amálgama (liga metálica em que um dos metais é líquido) de potássio. Vários cientistas depois de Christian conseguiram melhorar o processo de redução da alumina. Robert von Bunsen e Sainte Clair Deville conseguiram reduzir a alumina usando eletricidade, a eletrólise. Esse método não foi muito usado, pois não havia até então uma fonte de eletricidade barata. Em 1886, dois jovens cientistas de apenas vinte e dois anos, Charles Martin Hall e Paul Héroult, aperfeiçoaram a técnica da eletrólise (o método Hall-Héroult), depois de Gramme inventar um gerador de corrente contínua, o dínamo. Essa técnica é usada até hoje para produzir alumínio em alta escala.
Dentre as várias funções do alumínio, pode se destacar que é usado para produzir latinhas de refrigerante, utensílios domésticos e em estruturas de naves espaciais e aviões. O alumínio é usado nessas estruturas, pois é um metal leve, tem pouca condutibilidade e o custo da matéria prima é muito mais barato. Além do mais, o alumínio tem uma condutibilidade térmica alta, o que significa que em altas velocidades o atrito com o ar não irá inflamar o avião/espaçonave.
Extração e Redução
O alumínio é basicamente extraído da bauxita, minério abundante em países de clima subtropical. O processo necessário para que se ocorra a obtenção da bauxita se inicia com a mineração, que consiste em remover, de forma planejada, a vegetação, o solo orgânico e a fauna e flora, do local, para que este seja dinamitado.
A seguir, são retiradas as camadas superficiais do solo, como lateritas e argilas, e então se inicia o beneficiamento, que tem o objetivo de reduzir o tamanho do minério, lavá-lo com água (caso necessário) para reduzir o teor de sílica contida na parcela mais fina, e no final é feito a secagem.
 No início, para a retirada do minério, é necessário desmatar toda uma área de mata, assim, além de destruir um ecossistema, gases como o CO2 aprisionado no tronco das árvores é liberado, assim, há o aumento do aquecimento global.
Logo após, temos o transporte de toneladas de minério para a fábrica, que é feito por caminhões ou trens. Os primeiros são movidos por combustíveis fósseis, como gasolina e diesel, os quais ao serem queimados produzem CO2, e como citado acima, conseqüentemente aumentam o aquecimento global. Já os trens, na maior parte do mundo, têm motores elétricos, assim, necessitam de energia o tempo todo. Esta, na maior parte do mundo é gerada em usinas termoelétricas, que funcionam através da queima de combustíveis fósseis, como o carvão, assim é liberado enxofre e CO2 na atmosfera, aumentando o aquecimento global
Após a mineração, é realizada a refinaria, que é a fase do processo em que a bauxita é transformada em alumina, o mineral que possui o alumínio em grande quantidade. Para tal, o método mais utilizado é a Bayer, que consiste na dissolução da alumina em soda cáustica, seguida da filtração da alumina para separar o material sólido. Depois, o filtrado é concentrado, possibilitando a cristalização da alumina. Os cristais, para que seja retirada a água, são secados e calcinados, e então temos o pó branco, que seria a alumina. Na refinaria, podemos assim dizer, as principais fases são a moagem, a digestão, a filtração/evaporação, a precipitação e a calcinação.
Então, com a alumina já formada, é realizada a redução do alumínio, para que o mineral se transforme no metal alumínio. Para isso, se é utilizado o processo da eletrólise, que é um processo de oxirredução, consiste em separar o alumínio do oxigênio em que ele está ligado, e isso ocorre através da utilização da energia, pois é criada uma diferença de potencial elétrico entre o alumínio e oxigênio, permitindo que eles se separem um do outro. Esse processo é realizado em cubas, sendo que o tempo necessário para que ocorra a eletrólise é, em média, 15 minutos, mas esse número pode variar, dependendo do número de eletrodos e da distância deles uns dos outros, e a tensão de cada um deles varia de 4v a 5v. Porém, apesar da baixa voltagem, o consumo para se produzir 200 gramas de alumínio é de cerca de 400w/h equivalente ao consumo de uma geladeira.
Esse processo de extração do alumínio, apesar de não prejudicar o meio ambiente diretamente, já que não há produção de gases tóxicos nem o despejo de resíduos restantes, é um processo que utiliza muita energia, assim, ocorre o mesmo caso dos trens, aumentando o aquecimento global. Vale ressaltar que 3% da energia elétrica do mundo é utilizada para fabricação do alumínio.
Produção
Logo após a extração do alumínio e da produção das chapas, estas são encaminhadas à fabricas de diversos gêneros de produtos, como latinhas de refrigerante, panelas e portões.
O processo é basicamente o meso em todas as fábricas. Os rolos de alumínio são cortados para que se tenha o tamanho necessário, em seguida são dobrados para se obter a forma desejada. Em seguida os produtos passam por sucessivas esterilizações e normalmente recebem uma camada de verniz para proteger o metal da oxidação.
Embora não haja nenhum tipo de reação química durante a produção, esse processo prejudica o meio-ambiente de forma semelhante a redução da alumina, devido à grande necessidade e energia das maquinas utilizadas. Além disso, o transporte das chapas e o descarte dos restos de alumínio são prejudiciais.
Consumismo
Desde o Industrialismo aos dias atuais, o planeta vem sofrendo com as degradações realizadas pelo Homem em função do consumismo, ou seja, o ato de comprar produtos e serviços sem necessidade e consciência, sendo compulsivo e descontrolado, estimulado pelo marketing das empresas e pelas mídias. O consumismo surge a partir de aspectos emocionais, sociais, e financeiros, como modo de convivência e inclusão social de cada indivíduo, sendo assim, necessitam comprar e comprar gradativamente.
Entre 1950 e 2005, a produção de metais cresceu seis vezes. Atualmente, um americano consome em média 88 quilos de recursos naturais por dia, enquanto um europeu, apenas 43 quilos, sendo estes fatores absurdos, e que nos levam a crer que o nosso futuro só tende a piorar, se nada for feito.
A partir deste ponto, pode-se ressaltar que produtos derivados de metais, no caso o alumínio, são um dos bens mais consumidos em todo o mundo. Porém, como o minério bauxita, de qual se extrai o metal alumínio, não é um produto infinito, um dia, se a sociedade continuar a agir desta maneira materialista, fará com que não teremos mais de onde extrair recursos para a própria sobrevivência, sendo este um fato que causará um grande impacto mundial.
Além de conseqüências deste tipo, há também uma grande degradação do meio ambiente, devido ao aumento desenfreado da produção em massa, e consumo, que gera uma grande quantidade de lixo, proporcionado pelo desperdício.
Grande parte do consumismo se deve à mídia, e ao modo de como se utiliza de seu grande alcance e poder para influenciar as pessoas, e lucrar, promovendo assim a disputa pela predominância em relação à cultura, que ignora os aspectos naturais, sociais, e globais. Sendo assim, faz com que cada vez mais a população compre desenfreadamente, massacrando o meio ambiente com suas crenças, rituais, e materiais, apenas visando o próprio lucro.
Se a mídia utilizasse de seu poder para inferir nas pessoas sobre culturas sustentáveis, teríamos um futuro garantido e uma vida melhor. Pois desta forma a sociedade se conscientizaria tanto sobre os aspectos naturais.
Reciclagem
A reciclagem do alumínio apresenta inúmeras vantagens em relação à extração do metal. Primeiramente, esta é interessante para o produtor, pois é muito mais barata que a extração e redução do metal, assim, proporciona um lucro muito maior. Além disso, a empresa pode usar como propaganda que é ecologicamente consciente, atraindo mais consumidores.
Já para o meio ambiente os benefícios são maiores ainda. Ao se reciclar 1 quilo de alumínio 5 quilos de bauxita não são retirados, assim, muita energia é poupada, já que para se reciclar o alumínio é necessário somente 5% da energia necessária para reduzir a alumina. Assim, é evitado que milhares de toneladas de CO2 sejam produzidas. Além disso, ainda é evitado que o metal seja descartado, sendo este reaproveitado.
Todo o processo gera empregos através das fábricas de reciclagem e outras empresas, como centros de revenda e transporte, incentiva a reciclagem de outros materiais e o desenvolvimento de uma consciência ambiental, e, da coleta até transporte de lingotes, gera emprego para mais de 180 mil pessoas no Brasil, o país com maior índice de reciclagem, superando o Japão em 1999 com 73%.
Considerações Finais
Apesar de o atual método utilizado para se produzir alumínio (eletrolise) ser o mais eficiente entre os metais, acaba sendo muito poluente em suas raízes, devido à produção de energia através de termoelétricas.
Desta maneira, as únicas soluções plausíveis e viáveis para este problema que afeta de forma tão degradante o meio ambiente, seriam aplicar projetos de construções de usinas hidroelétricas, que tem impactos mínimos para o meio-ambiente ou aumentar a reciclagem, deixando de destruir o meio ambiente, a partir da mineração, reaproveitando o alumínio, que não perde suas propriedades ao ser reciclado. As mídias também deveriam influenciar a população de forma positiva, inserindo culturas sustentáveis, diminuindo o consumismo, e, portanto, todo o problema. Mas tudo isso só seria possível, se os Governos apoiassem, e se fosse aplicado mundialmente.
Referências Bibliográficas
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KOPEZYNSKI, M. C. G. e Netto L. F. Você sabe como se processa a eletrólise? Disponível em: <http://www.feiradeciencias.com.br/sala21/21_05.asp>. Acesso em: 18 set. 2010.
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VERRAN, G. O., KURZAWA, U. e PESCADOR, W. A. Reciclagem de Latas de Alumínio Visando Melhor Rendimento e Qualidade Metalúrgica no Alumínio Obtido. Revista Matéria, Rio de Janeiro, v. 10, n. 1, p. 72-79, mar. 2005. Disponível em: <http://www.materia.coppe.ufrj.br/sarra/artigos/artigo 10635>. Acesso em: 18 set. 2010.


[1] 9º ano / 20040130, Arquidiocesano, São Paulo, SP, de__fut@hotmail.com
[2] 9º ano / 20070236, Arquidiocesano, São Paulo, SP, brunogol95@gmail.com
[3] 9º ano / 20040298, Arquidiocesano, São Paulo, SP, guilhermeys@uol.com.br
[4] 9º ano / 20060154, Arquidiocesano, São Paulo, SP, igorargani@terra.com.br
[5] 9º ano / 20090718, Arquidiocesano, São Paulo, SP, tpcousseau@yahoo.com.br

conclusão

A partir do projeto realizado, podemos concluir que todo o processo desde a extração até a fabricação do produto final (metal alumínio) gera impactos ambientais graves, de forma concreta (direta ou indiretamente), e tem aumentado a cada ano devido à grande influência exercida pelas mídias. Mas, mesmo assim, o método mais eficaz é o método de produção da eletrólise, que apesar de poluir o meio ambiente de uma forma indireta pelas usinas termoelétricas, que utilizam muito carvão para isso, é o que menos impactos ambientais gera. Desta maneira, a única solução plausível e viável para este problema que afeta de forma tão degradante o meio ambiente seria aplicar projetos de construções de usinas hidroelétricas, pois como a água é um bem reutilizável, além de ser um processo que não polui de forma alguma a natureza, contribuiria muito para que o problema fosse excluído, outra solução seria o incentivo à reciclagem, concientizando às pessoas, deixando de destruir o meio ambiente a partir da mineração, reaproveitando o alumínio, que não perde suas propriedades, fazendo assim com que menos energia seja utilizada. E se a mídia utilizasse de seu poder para inferir nas pessoas sobre culturas sustentáveis, teríamos um futuro garantido e uma vida melhor, pois desta forma a sociedade se conscientizaria tanto sobre os aspectos naturais, quanto aos aspectos sociais e morais e compraria apenas o necessário para sua sobrevivência, sendo um consumidor, e não um consumista. Mas tudo isso só seria possível se os Governos apoiassem, e se fosse aplicado em um nível mundial, pois o que é feito em um local se espalha para outros, não permanece apenas onde foi realizado.
 

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Abstract

Aluminum has been utilized in large scale in various sectors of society, mainly used by the media who drives people to consume compulsively. Although the consumer has no idea of the environmental consequences that are generated by buying one soda can. Through the analises of the process of production of aluminum derivatives, we will show how extremely pestilent these processes are to the environment.  

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Resumo

O alumínio é um metal que vem sendo utilizado em larga escala em diversos setores da sociedade, isso principalmente às mídias, que levam a população a comprar compulsivamente. Porém o consumidor não tem idéia dos impactos gerados no meio ambiente ao se comprar uma latinha de refrigerante. Através da análise do processo de produção de produtos derivados do alumínio mostraremos como este é extremamente nocivo ao planeta.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Desenvolvimento

Histórico
O alumínio é, hoje em dia, o metal mais abundante do mundo, ocupando 8,13% da crosta terrestre. Este em si só foi descoberto recentemente, mas sua forma oxidada, a alumina, tem uma história que começa a mais de sete mil anos. O barro, também conhecido de bauxita, usado pelos ceramistas da Pérsia para criar vasos e até mesmo suas próprias casas continha o óxido de alumínio. O uso de substâncias com alumina embutida nelas continuou sendo usado pelos egípcios, para criar cosméticos e remédios.
Durante milênios, o alumínio puro era desconhecido. Em 1787, cientista Lavoisier provou que, o até então alumínio, era na verdade a forma oxidada do metal, ainda não descoberto. Em 1807, químico inglês Humphrey davy decidiu nomear esse metal de alumium. Esse nome não durou muito, pois foi alterado para aluminium, para combinar com o resto dos elementos.
Em 1824, cientista Hans Christian Oersted conseguiu reduzir a alumina para alumínio, aquecendo cloreto de alumínio com amálgama (liga metálica em que um dos metais é líquido) de potássio. Vários cientistas depois de Christian conseguiram melhorar o processo de redução da alumina. Robert von Bunsen e Sainte Clair Deville conseguiram reduzir a alumina usando eletricidade, a eletrólise. Esse método não foi muito usado, pois não havia até então uma fonte de eletricidade barata. Em 1886, dois jovens cientistas de apenas vinte e dois anos, Charles Martin Hall e Paul Héroult, aperfeiçoaram a técnica da eletrólise (o método Hall-Héroult), depois de Gramme inventar um gerador de corrente contínua, o dínamo. Essa técnica é usada até hoje para produzir alumínio em alta escala.
Em sua história mais recente, o alumínio começou a ser usado para a fabricação de latas. Em 1963, a Reynolds Metal Company começou a usar o alumínio para fabricar latinhas de bebidas. O novo método de embalar latinhas fez com que outras companhias também adotassem o alumínio. A companhia Royal Crown adotou o alumínio em 1964, seguida pela Pepsi e Coca-Cola em 1967. A razão de o alumínio fazer uma latinha tão eficiente, é que era um metal abundante, barato de produzir, e só precisava de duas partes, o corpo e a tampa. Isto criou também a impressão de 360 graus. Assim, as companhias poderiam exibir mais informações sobre o produto e usar cores e fontes mais deslumbrantes. Dentre as várias funções do alumínio, pode se destacar que é usada nas estruturas de naves espaciais e aviões. O alumínio é usado nessas estruturas, pois é um metal leve, tem pouca condutibilidade e o custo da matéria prima é muito mais barata. Além do mais, o alumínio é tem uma condutividade térmica alta, o que significa que em altas velocidades o atrito com não irá inflamar o avião/espaçonave.

Extração e Redução
As latinhas de refrigerante, cervejas, sucos, etc. são feitas, basicamente, de alumínio, que é extraído do minério bauxita, encontrado em países de clima Mediterrâneo, Tropical e Sub-Tropical, como o Brasil, a Austrália e a Guiné, sendo eses os principais produtores mundiais.
O processo necessário para que se ocorra a obtenção da bauxita se inicia com a mineração, que consiste em remover, de forma planejada, a vegetação, o solo orgânico e a fauna e flora, para possibilitar a mineração de onde se encontra o minério. No início, para a retirada do minério, é necessário desmatar toda uma área de mata, assim, além de destruir um ecossistema, gases como o CO2 aprisionados no tronco das árvores são liberados, assim, há o aumento do aquecimento global.
A seguir, são retiradas as camadas superficiais do solo, como lateritas e argilas, e então se inicia o beneficiamento, que tem o objetivo de reduzir o tamanho do minério, lavá-lo com água (caso necessário) para reduzir o teor de sílica contida na parcela mais fina, e no final é feita a secagem.
 Logo após, temos o transporte de toneladas de minério para a fábrica, que é feito por caminhões ou trens. Os primeiros são movidos por combustíveis fósseis, como gasolina e diesel, os quais ao serem queimados produzem CO2, e como citado acima, consequentemente aumentam o aquecimento global. Já os trens, na maior parte do mundo, tem motores elétricos, assim, necessitam de energia o tempo todo. Esta, na maior parte do mundo é gerada em usinas termoelétricas, que funcionam através da queima de combustíveis fósseis, como o carvão, assim é liberado enxofre e CO2 na atmosfera, aumentando o aquecimento global
Após a mineração, é realizada a refinaria, que é a fase do processo em que a bauxita é transformada em alumina, o mineral que possui o alumínio em grande quantidade. Para tal, o método mais utilizado é a Bayer, que consiste na dissolução da alumina em soda cáustica, seguida da filtração da alumina para separar o material sólido. Depois, o filtrado é concentrado, possibilitando a cristalização da alumina. Os cristais, para que seja retirada a água, são secados e calcinados, e então temos o pó branco, que seria a alumina. Na refinaria, podemos assim dizer, as principais fases são a moagem, a digestão, a filtração/evaporação, a precipitação e a calcinação.
Então, com a alumina já formada, é realizado a redução do alumínio, para que o mineral se transforme no metal alumínio. Para isso, se é utilizado o processo da eletrólise, que é um processo de oxirredução, consiste em separar o alumínio do oxigênio em que ele está ligado, e isso ocorre através da utilização da energia, pois é criado uma diferença de potencial elétrico entre o alumínio e oxigênio, permitindo que eles se separem um do outro. Esse processo é realizado em cubas, sendo que o tempo necessário para que ocorra a eletrólise é, em média, 15 minutos, mas esse número pode variar, dependendo do número de eletrodos e da distância deles uns dos outros, e a voltagem de cada um deles varia de 4v a 5v, apesar de apenas 1,6v serem necessários para que ocorra a eletrólise. Segundo o site "Sandré Alumínio LTDA", com a fonte da ABAL, vemos que isso ocorre pois  "A diferença de voltagem é a necessária para vencer resistências do circuito e gerar calor para manter o eletrólito em fusão", assim vemos que apesar de ser gasto mais energia para gerar essa variação de voltagem, ela é necessária para que o processo ocorra de forma correta.
Esse processo de extração do alumínio, apesar de não prejudicar o meio ambiente diretamente, já que não há produção de gases tóxicos nem o despejo de resíduos restantes, é um processo que utiliza muita energia, assim, ocorre o mesmo caso dos trens, aumentando o aquecimento global. Vale ressaltar que 3% da energia elétrica do mundo é utilizada para fabricação do alumínio.

Produção
Logo após a extração do alumínio e da produção das chapas, estas são encaminhadas a fabricas de diversos gêneros de produtos, entre estas, as de latinhas de alumínio, que são destinadas à acomodação de diversos tipos de bebidas, como cervejas, refrigerantes e sucos.
Dentro da fábrica, as chapas, disponíveis em grandes bobinas são levadas, à prensa de estampagem, que guiada por um computador corta as chapas em forma de discos, dando-lhes a forma de um copo.
Estes copos são levados à outra máquina, que os prensa até que tenham a espessura desejada, assim, há uma pequena diferença nas bordas superiores de cada copo, que é cortada para que todos fiquem com a mesma altura. Logo em seguida os copos passam por sucessivos banhos e passam por um forno de secagem, tudo para que fiquem completamente esterilizados.
Quando completamente secos são levados para a impressão dos rótulos, processo feito através da técnica da flexografia que é capaz de estampar cerca de duas mil latas por minuto. Para uma durabilidade maior é aplicada uma camada de verniz sobre o rotulo. Em seguida o interior das latas recebe sucessivos jatos de spray que criam uma película protetora, impedindo a oxidação.
Com o corpo da lata finalizado, as latas são preenchidas e por fim as tampas são colocadas, e assim se tem a latinha que é encaminhada para os centros de distribuições, para lojas e para o consumidor final.
Embora não haja nenhum tipo de reação química durante a produção das latinhas, esse processo prejudica o meio-ambiente. Primeiramente há o transporte das chapas e das latinhas, que emite gases tóxicos à atmosfera através da queima de combustíveis fósseis. Em segundo ponto podemos observar a grande quantidade de energia gasta, que dependendo do método de obtenção pode ter colaborado para o aquecimento global (usinas termoelétricas ) ou para o desmatamento de uma grande área florestal (usinas hidroelétricas). Por fim, temos o despejo de substancias químico em rios, que impossibilita a vida subaquática no local afetado.

Consumismo
Devido à Revolução Industrial, foi possibilitado o aumento da escala de produção (em massa) e de bens em circulação no mercado, principalmente os bens de consumo não duráveis, houve uma grande mudança mundial. Com a industrialização, surgiu o desenvolvimento econômico moldado pelo liberalismo e consumismo alienado em uma imensa quantia, sendo as mercadorias abstratas e autônomas, independentes do trabalho físico humano, ligando-se diretamente às raízes dos dias atuais.
Desde o Industrialismo aos dias atuais, o planeta vem sofrendo com as degradações realizadas pelo Homem em função do consumismo, que se relaciona diretamente com a produção e extração do metal a partir da obtenção do minério bauxita através de seu próprio significado, ou seja, o ato de comprar produtos e serviços sem necessidade e consciência (na última década, a humanidade aumentou seu consumo de bens e serviços em 28%), sendo compulsivo e descontrolado, estimulado pelo marketing (influência) das empresas. Além de ser uma característica da sociedade moderna imposta pelo grande poder de influência que a mídia exerce sobre todos. O consumismo surge a partir de aspectos emocionais, sociais e financeiros, como modo de convivência e inclusão social de cada indivíduo, sendo assim, necessitam comprar e comprar gradativamente.
Segundo pesquisas, comprova-se que: em 2008, foram vendidos 68 milhões de veículos, 85 milhões de refrigeradores, 297 milhões de computadores e 1,2 bilhões de telefones celulares, muitos deles feitos de metais, como o alumínio, as ligas de metais, ou até mesmo o cobre, para produzir a parte interna de computadores (estrutura interna), e muitos outros recursos retirados da natureza que poderiam ter sido evitados. Entre 1950 e 2005, a produção de metais cresceu seis vezes. Atualmente, um americano consome em média 88 quilos de recursos naturais por dia, enquanto um europeu , apenas 43 quilos, sendo estes fatores absurdos, e que nos levam a crer que o nosso futuro só tende a piorar, se nada for feito.
A partir deste ponto, pode-se ressaltar que as latas de alumínio, no caso, são um dos bens mais consumidos em todo o mundo, e como houve um aumento significativo em relação ao seu consumo, além do minério bauxita, de qual se extrai o metal alumínio, não ser um produto infinito, um dia, se a sociedade continuar a agir desta maneira materialista, além de se perderem os hábitos espirituais com uma crescente quantidade de supérfluos, e afetar as relações sociais, fará com que não teremos mais de onde extrair recursos para a própria sobrevivência, sendo este um fato que causará um grande impacto mundial.
Além de consequências deste tipo, há também uma grande degradação do meio ambiente, devido ao aumento desenfreado da produção em massa e consumo, que gera uma grande quantidade de lixo, proporcionado pelo desperdício.
Grande parte do consumismo se deve à mídia e ao modo de como se utiliza de seu grande alcance e poder para influenciar as pessoas, e lucrar, promovendo assim o grande conceito de “território contestado”, que engloba a disputa pela predominância em relação à cultura, de modo que ignora os aspectos naturais, sociais e globais, sendo assim, faz com que cada vez mais a população compre desenfreadamente, massacrando outras culturas com suas crenças, rituais e materiais, de forma a confrontá-las, apenas visando o próprio lucro; mantendo a população mundial de forma ativa, com diversas e repentinas inovações, sempre obtendo um interesse ao comprar os produtos.
Se a mídia utilizasse de seu poder para inferir nas pessoas sobre culturas sustentáveis, teríamos um futuro garantido e uma vida melhor. Pois desta forma a sociedade se conscientizaria tanto sobre os aspectos naturais, quanto aos aspectos sociais e morais , e compraria apenas o necessário para sua sobrevivência, sendo um consumidor, e não um consumista.

Reciclagem
A reciclagem do alumínio apresenta várias vantagens ao meio-ambiente. Por exemplo, a reciclagem de 1 quilo de alumínio equivale à quantidade obtida com 5 quilos de bauxita, e o fato de que uma das principais características do metal é sua capacidade de não perder suas propriedades mesmo sendo reciclado inúmeras vezes, um fator importante considerando que o metal é finito, mesmo a partir de produtos que perderam sua vida útil, como latas de refrigerante e utensílios domésticos, ajudando a diminuir o volume de lixo, mesmo que corresponda a apenas 1% dos resíduos urbanos diários.
O processo de reciclagem inicia-se com a limpagem do material reciclado e o uso de uma prensa para transformá-los em fardos, blocos compactados, que são encaminhados para a usina de reciclagem, onde são examinados por detectores de radioatividade. Os fardos passam por uma triagem com um separador eletromagnético, após serem quebradas em pedaços menores, para retirar metais ferrosos que se misturaram ao alumínio. O material que passou por essa seleção é picotado e passa por outra triagem, uma peneira vibratória, que retira resíduos que podem ter entrado nas latas, como terra e areia, e um separador pneumático, uma máquina de vento, para separar os outros materiais mais leves, como papéis e plásticos, do alumínio. O metal depois passa por um forno kiln, que retira tintas e vernizes, e usa como combustível o próprio gás gerado durante esse processo de remoção, e finalmente é levado ao forno de fusão, onde fica líquido e depois é transformado em lingotes, placas de alumínio, que são vendidas para as indústrias de latas. Esse ciclo de reciclagem pode ser completado em no mínimo 42 dias, de quando sai da prateleira até quando volta, na forma de uma nova lata, pronta para ser consumida.
Os benefícios da reciclagem de alumínio incluem a economia de energia e a menor emissão de gases estufa em relação à extração através de bauxita, ambos sendo reduzidos a 5% em relação ao valor original, a diminuição do volume de materiais descartados e sua transformação em matéria-prima novamente. Além disso, gera empregos através das fábricas de reciclagem e outras empresas, como centros de revenda e transporte, incentiva a reciclagem de outros materiais e o desenvolvimento de uma consciência ambiental, e, da coleta até transporte de lingotes, gera emprego para mais de 180 mil pessoas no Brasil, o país com maior índice de reciclagem, superando o Japão em 1999 com 73%.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Histórico

O alumínio é, hoje em dia, o metal mais abundante do mundo, ocupando 8,13% da crosta terrestre. Este em si só foi descoberto recentemente, mas sua forma oxidada, a alumina, tem uma história que começa a mais de sete mil anos. O barro, também conhecido de bauxita, usado pelos ceramistas da Pérsia para criar vasos e até mesmo suas próprias casas continha o óxido de alumínio. O uso de substâncias com alumina embutida nelas continuou sendo usadas pelos egípcios, para criar cosméticos e remédios.
Durante milênios, o alumínio puro era desconhecido. Em 1787, cientista Lavoisier provou que, o até então alumínio, era na verdade a forma oxidada do metal, ainda não descoberto. Em 1807, químico inglês Humphrey davy decidiu nomear esse metal de alumium. Esse nome não durou muito, pois foi alterado para aluminium, para combinar com resto dos elementos.
Em 1824, cientista Hans Christian Oersted conseguiu reduzir a alumina para alumínio, aquecendo cloreto de alumínio com amálgama (liga metálica em que um dos metais é líquido) de potássio. Vários cientistas depois de Christian conseguiram melhorar o processo de redução da alumina. Robert von Bunsen e Sainte Clair Deville conseguiram reduzir a alumina usando eletricidade, a eletrólise. Esse método não foi muito usado, pois não havia até então uma fonte de eletricidade barata. Em 1886, dois jovens cientistas de apenas vinte e dois anos, Charles Martin Hall e Paul Héroult, aperfeiçoaram a técnica da eletrólise (o método Hall-Héroult), depois de Gramme inventar um gerador de corrente contínua, o dínamo. Essa técnica é usada até hoje para produzir alumínio em alta escala.
Em sua história mais recente, o alumínio começou a ser usado para a fabricação de latas. Em 1963, a Reynolds Metal Company começou a usar o alumínio para fabricar latinhas de bebidas. O novo método de embalar latinhas fez com que outras companhias também adotassem o alumínio. A companhia Royal Crown adotou o alumínio em 1964, seguida pela Pepsi e Coca-Cola em 1967. A razão de o alumínio fazer uma latinha tão eficiente, é que era um metal abundante, barato de produzir, e só precisava de duas partes, o corpo e a tampa. Isto criou também a impressão de 360 graus. Assim, as companhias poderiam exibir mais informações sobre o produto e usar cores e fontes mais deslumbrantes. Dentre as várias funções do alumínio, pode se destacar que é usada nas estruturas de naves espaciais e aviões. O alumínio é usado nessas estruturas, pois é um metal leve, tem pouca condutabilidade e o custo da matéria prima é muito mais barata. Além do mais, o alumínio é tem uma condutividade térmica alta, o que significa que em altas velocidades o atrito com não irá inflamar o avião/espacionave. 

Fontes:

http://www.abralatas.org.br/historia_nomundo.asp
http://www.metalplating.com.br/informacao_tecnica/aluminio.html

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

O grande vilão da escassez dos recursos naturais e excesso de produtos industrializados

Devido à Revolução Industrial, foi possibilitado o aumento da escala de produção (em massa), e de bens em circulação no mercado, principalmente os bens de consumo não duráveis, houve uma grande mudança mundial. Com a industrialização, surgiu o desenvolvimento econômico moldado pelo liberalismo, e consumismo alienado em uma imensa quantia, sendo as mercadorias abstratas e autônomas, independentes do trabalho físico humano, ligando-se diretamente às raízes dos dias atuais.
Desde o Industrialismo aos dias atuais, o planeta vem sofrendo com as degradações realizadas pelo Homem em função do consumismo, que se relaciona diretamente com a produção, e extração do metal a partir da obtenção do minério bauxita através de seu próprio significado, ou seja, o ato de comprar produtos e serviços sem necessidade e consciência (na última década, a humanidade aumentou seu consumo de bens e serviços em 28%), sendo compulsivo e descontrolado, estimulado pelo marketing (influência) das empresas. Além de ser uma característica da sociedade moderna, imposta pelo grande poder de influência que a mídia exerce sobre todos. O consumismo surge apartir de aspectos emocionais, sociais, e financeiros, como modo de convivência e inclusão social de cada indivíduo, sendo assim, necessitam comprar e comprar gradativamente.
Segundo pesquisas, comprova-se que : em 2008, foram vendidos 68 milhões de veículos, 85 milhões de refrigeradores, 297 milhões de computadores, e1,2 bilhões de telefones celulares, muitos deles feitos de metais, como o alumínio, as ligas de metais, ou até mesmo o cobre, para produzir a parte interna de computadores (estrutura interna), e muitos outros recursos retirados da natureza que poderiam ter sido evitados. Entre 1950 e 2005, a produção de metais cresceu seis vezes. Atualmente, um americano consome em média 88 quilos de recursos naturais por dia, enquanto um europeu , apenas 43 quilos, sendo estes fatores absurdos, e que nos levam a crer que o nosso futuro só tende a piorar, se nada for feito.
A partir deste ponto, pode-se ressaltar que as latas de alumínio, no caso, são um dos bens mais consumidos em todo o mundo, e como houve um aumento significativo em relação ao seu consumo, e como o minério bauxita, de qual se extrai o metal alumínio, não é um produto infinito, um dia , se a sociedade continuar a agir desta maneira materialista, além de perderem os hábitos espirituais, com uma crescente quantidade de supérfluos, e afetar as relações sociais, fará com que não teremos mais de onde extrair recursos para a própria sobrevivência, sendo este um fato que causará um grande impacto mundial.
Além de consequencias deste tipo, há também uma grande degradação do meio ambiente, devido ao aumento desenfreado da produção em massa, e consumo, que gera uma grande quantidade de lixo, proporcionado pelo desperdício.
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A Mídia:
Grande parte do consumismo se deve a mída, e ao modo de como se utiliza de seu grande alcance e poder para influenciar as pessoas, e lucrar, promovendo assim, o grande conceito de “território contestado”, que engloba a disputa pela predominância em relação à cultura, de moda que ignora os aspectos naturais, sociais, e globais, sendo assim, faz com que cada vez mais a população compre desenfreadamente, massacrando outras culturas com suas crenças, rituais, e materiais, de forma a confrontá-las, apenas visando o próprio lucro; mantendo a população mundial de forma ativa, com diversas e repentinas inovações, sempre obtendo um interesse ao comprar os produtos.
Se a mídia utilizasse de seu poder para inferir nas pessoas sobre culturas sustentáveis, teríamos um futuro garantido e uma vida melhor. Pois desta forma a sociedade se concientizaria tanto sobre os aspectos naturais, quanto aos aspectos sociais e morais , e compraria apenas o necessário para sua sobrevivência, sendo um consumidor, e não um consumista.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Extração e redução do alumínio

As latinhas de refrigerante, cervejas, sucos, etc. são feitas, basicamente, de alumínio, que é extraído do minério bauxita, encontrado em países de clima Mediterrâneo, Tropical e Sub-Tropical, como o Brasil, a Austrália e a Guiné, sendo eses os principais produtores mundiais.

O processo necessário para que se ocorra a obtenção da bauxita se inicia com a mineração, que consiste em remover, de forma planejada, a vegetação, o solo orgânico e a fauna e flora, para possibilitar a mineração de onde se encontra o mineral.

A seguir, são retiradas as camadas superficiais do solo, como lateritas e argilas, e então se inicia o beneficiamento, que tem o objetivo de reduzir o tamanho do minério, lavá-lo com água (caso necessário) para reduzir o teor de sílica contida na parcela mais fina, e no final é feito a secagem.

No processo da mineração, precisamos destruir a fauna e a flora do local em que obtemos a bauxita. Sendo assim, obtemos uma grave consequência para a natureza, pois destruímos a floresta do local, e as árvores cortadas liberam CO2 no ar, que em quantidades significativas, é um dos  responsáveis pelo aquecimento global no planeta. Além de que com a destuição da floresta obriga os animais da região a irem para outros lugares, sendo que muitos deles não conseguem se adaptar a essa mudança e morrem, sendo algo ruim não apenas pela morte de vários animais, mas também porque coloca espécies de animais em estado de extinção. Outro problema da extração é o fato de que a bauxita retirada se dirige ás fabricas para que ela se torne em alumínio puro através de meios de transporte que utilizam combustíveis fósseis, seja esse transporte avião, caminhão, etc. Combustíveis fósseis são produzidos através do petróleo, uma fonte finita de energia, que causa grandes problemas ambientais ao planeta, e com o uso dele no transporte da bauxita para sua respectiva fábrica, agravamos esse problemas.

Após a mineração, é realizada a refinaria, que é a fase do processo em que a bauxita é transformada em alumina, o mineral que possui o alumínio em grande quantidade. Para tal, o método mais utilizado é a Bayer, que consiste na dissolução da alumina em soda cáustica, seguida da filtração da alumina para separar o material sólido. Depois, o filtrado é concentrado, possibilitando a cristalização da alumina. Os cristais, para que seja retirada a água, são secados e calcinados, e então temos o pó branco, que seria a alumina. Na refinaria, podemos assim dizer, as principais fases são a moagem, a digestão, a filtração/evaporação, a precipitação e a calcinação.

Então, com a alumina já formada, é realizado a redução do alumínio, para que o mineral se transforme no metal alumínio. Para isso, se é utilizado o processo da eletrólise, que é um processo de óxi-redução, consiste em separar o alumínio do oxigênio em que ele está ligado, e isso ocorre através da utilização da energia, pois é criado uma diferença de potencial elétrico entre o alumínio e oxigênio, permitindo que eles se separem um do outro. Esse processo é realizado em cubas, sendo que o tempo necessário para que ocorra a eletrólise é, em média, 15 minutos, mas esse número pode variar, dependendo do número de eletrodos e da distância deles uns dos outros, e a voltagem de cada uma delas varia de 4v a 5v, apesar de apenas 1,6v serem necessários para que ocorra a eletrólise. Segundo o site "Sandré Alumínio LTDA", com a fonte da ABAL, vemos que isso ocorre pois  "A diferença de voltagem é a necessária para vencer resistências do circuito e gerar calor para manter o eletrólito em fusão", assim vemos que apesar de ser gasto mais energia para gerar essa variação de voltagem, ela é necessária para que o processo ocorra de forma correta.
Esse processo de extração do alumínio, apesar de ser eficiente pois impede que seja criado CO2 ou SO2 no ar, que são grandes causadores de problemas ambientais, é um processo que utiliza muita energia, e assim também contribui para os problemas ambientais por causa da utilização do petróleo para a produção dessa energia. Vale ressaltar que 3% da energia elétrica do mundo é utilizada para a fabricação do alumínio.

Pelo fato de serem necessárias tantas fases no processo de extração do alumínio, ocorra uma perda muito grande do minério, sendo que 5T de bauxita produzem apenas 2T de alumina, e isso produz apenas 1T de alumínio.

Fonte:
-http://www.feiradeciencias.com.br/sala21/21_05.asp
-http://www.abal.org.br/aluminio/producao_alupri.asp
-http://www.redenet.edu.br/publicacoes/arquivos/20080102_142135_INDU-006.pdf
-http://www2.dbd.puc-rio.br/pergamum/tesesabertas/0511120_07_pretextual.pdf
-http://www.sandrealuminio.com.br/producao.html (Fonte: ABAL)


Nome: Igor Luiz Argani  N°20  9°D

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

A Reciclagem de Alumínio

A reciclagem do alumínio apresenta várias vantagens ao meio-ambiente. Por exemplo, a reciclagem de 1 quilo de alumínio equivale à quantidade obtida com 5 quilos de bauxita, e o fato de que uma das principais características do metal é sua capacidade de não perder suas propriedades mesmo sendo reciclado inúmeras vezes, um fator importante considerando que o metal é finito, mesmo a partir de produtos que perderam sua vida útil, como latas de refrigerante e utensílios domésticos, ajudando a diminuir o volume de lixo, mesmo que corresponda a apenas 1% dos resíduos urbanos diários.

O processo de reciclagem inicia-se com a limpagem do material reciclado e o uso de uma prensa para transformá-los em fardos, blocos compactados, que são encaminhados para a usina de reciclagem, onde são examinados por detectores de radioatividade. Os fardos passam por uma triagem com um separador eletromagnético, após serem quebradas em pedaços menores, para retirar metais ferrosos que se misturaram ao alumínio. O material que passou por essa seleção é picotado e passa por outra triagem, uma peneira vibratória, que retira resíduos que podem ter entrado nas latas, como terra e areia, e um separador pneumático, uma máquina de vento, para separar os outros materiais mais leves, como papéis e plásticos, do alumínio. O metal depois passa por um forno kiln, que retira tintas e vernizes, e usa como combustível o próprio gás gerado durante esse processo de remoção, e finalmente é levado ao forno de fusão, onde fica líquido e depois é transformado em lingotes, placas de alumínio, que são vendidas para as indústrias de latas. Esse ciclo de reciclagem pode ser completado em no mínimo 42 dias, de quando sai da prateleira até quando volta, na forma de uma nova lata, pronta para ser consumida.

Os benefícios da reciclagem de alumínio incluem a economia de energia e a menor emissão de gases estufa em relação à extração através de bauxita, ambos sendo reduzidos a 5% em relação ao valor original, a diminuição do volume de materiais descartados e sua transformação em matéria-prima novamente. Além disso, gera empregos através das fábricas de reciclagem e outras empresas, como centros de revenda e transporte, incentiva a reciclagem de outros materiais e o desenvolvimento de uma consciência ambiental, e, da coleta até transporte de lingotes, gera emprego para mais de 180 mil pessoas no Brasil, o país com maior índice de reciclagem, superando o Japão em 1999 com 73%.

Fontes:


- http://www.abal.org.br/reciclagem/porque.asp
- http://www.novelis.com.br/NovelisBrasil/Reciclagem/ProcessoReciclagem
- http://www.alcoa.com/brazil/pt/custom_page/about_recycling.asp
- http://ambiente.hsw.uol.com.br/reciclagem-de-aluminio3.htm
- http://amda.org.br/objeto/arquivos/87.pdf
- http://www.iem.unifei.edu.br/sanches/Ensino/pos%20graduacao/GPDP/artigos/Artigo%2012.pdf
Imagem da metalúrgica Albrás, em  2002, ocupando um espaço não muito grande, como observado.
Imagem da metalúrgica Albrás em 2010, pode-se observar que ocupou uma grande parte do que era antes  um local ocupado por grande vegetação, sendo assim, observa-se que, a partir da demolição de árvores, muitos gases foram liberados na atmosfera, principalmente CO2, que estavam armazenados na crosta  das árvores, além dos tratores utilizados para tal objetivo. Também pode-se perceber que os animais (flora) que antes ocupava a área, tiveram de sair obrigados devido a construção.

Mineração de Bauxita

Na imagem abaixo está sendo mostrada uma foto feita por satélite da mina de bauxita de Poços de Caudas, pertencente à CBA (Companhia Brasileira de Alumínio) do grupo Votorantim.


É possivel notar que toda a área foi desmatada para que fosse possível a dinamitação das montanhas, ou seja, a vegetação local foi desmatada, liberando gás carbônico, aumentando o aquecimento global, e a fauna foi obrigada a se retirar, restringindo seu espaço.

Coordenadas do local: 21°49'24"S 46º37'55"W

A Produção das Latas de Alumínio

 Logo após a extração do alumínio e da produção das chapas, estas são encaminhadas à fabricas de diversos gêneros de produtos, entre estas, as de latinhas de alumínio, que são destinadas à acomodação de diversos tipos de bebidas, como cervejas, refrigerantes e sucos.
Dentro da fábrica as chapas, disponíveis em grandes bobinas são levadas à prensa de estampagem, que guiada por um computador corta as chapas em forma de discos, dando-lhes a forma de um copo.
Estes copos são levados à outra máquina, que os prensa até que tenham a espessura desejada, assim, há uma pequena diferença nas bordas superiores de cada copo, que é cortada para que todos fiquem com a mesma altura. Logo em seguida os copos passam por sucessivos banhos e passam por um forno de secagem, tudo para que fiquem completamente esterilizados.
Quando completamente secos são levados para a impressão dos rótulos, processo feito através da técnica da flexografia que é capaz de estampar cerca de duas mil latas por minuto. Para uma durabilidade maior é aplicada uma camada de verniz sobre o rotulo. Em seguida o interior das latas recebe sucessivos jatos de spray que criam uma película protetora, impedindo a oxidação.
Com o corpo da lata finalizado, as latas são preenchidas e por fim as tampas são colocadas, e assim se tem a latinha que é encaminhada para os centros de distribuições, para lojas e para o consumidor final.
Embora não haja nenhum tipo de reação química durante a produção das latinhas, esse processo prejudica o meio-ambiente. Primeiramente há o transporte das chapas e das latinhas, que emite gases tóxicos à atmosfera através da queima de combustíveis fósseis. Em segundo ponto podemos observar a grande quantidade de energia gasta, que dependendo do método de obtenção pode ter colaborado para o aquecimento global (usinas termoelétricas ) ou para o desmatamento de uma grande área florestal (usinas hidroelétricas). Por fim temos o despejo de substancias químicas em rios, que impossibilita a vida subaquática no local afetado.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Vantagens de reciclagem ao invés da extração

  • Reciclando alumínio, poupamos cinco quilos de Bauxita (mineral usado para extrair o alumínio), a cada quilo de alumínio reciclado.
  • A reciclagem de apenas uma latinha de alumínio contém energia para manter uma TV ligada por três horas.
  • Reciclar uma tonelada de alumínio usa apenas 5% da energia usada para extraí-lo.
  • Beneficia entidades assistenciais.
  • Ajuda o crescimento da "consciência" ecológica.
  • Aumento de renda das comunidades pobres.
  • Incentiva o governo a escolher lugares apropriados para o despejo do lixo.
  • Ajuda na classificação do lixo produzido pela população.
  • Aumenta a fonte de renda da economia local.
  • Não precisa de investimentos altos.
  • Reduz uso de energia.
  • Promove outros negócios.
  • Economiza recursos naturais            


Aluno: Thomaz Cousseau, nº32, 9ºD

Fontes:
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/meio-ambiente-reciclagem/reciclar-aluminio-1.php
http://www.abal.org.br/reciclagem/introducao.asp

Produção de metais no Mundo, e suas consequencias


  • A produção de alumínio saltou de dois milhões de toneladas em 1950 para quase quarenta milhões de toneladas em 2008, e isto se deve ao fato de que houve um aumento crescente da população, além de propagandas produzidas pela mídia, para enriquecer, e o padrão de beleza estar mudando de tempos em tempos (rapidamente);

  •  O alumínio, antigamente, era produzido a partir da extração do mineral (alumina) existente no minério(bauxita) de modo que se utilizava o agente redutor (C), produzindo deste modo CO2, contribuíndo para o aquecimento global, ou apenas aquecendo-o, mas este era um método muito difícil, e demorado, liberando SO2 na armosfera, e quando entra em conjunto com o H2O, produz a chuva ácida. Mas estes métodos foram subtituídos por um novo processo descoberto, a eletrólise, que transformou a era do alumínio, pois com ele foi possível uma extração muito mais rápida, e pouco mais eficaz, apartir da eletricidade;

  •  Um exemplo de paíse que produz uma imensa quantidade de metal, é a China, com 38% da produção mundial em 2008, seguida pelo Japão, com 9%, e Estados Unidos, com 7%;

  •  O grande problema da eletrólise é que consome uma quantidade inimaginável de energia elétrica; cerca de 3% da energia elétrica produzida no mundo é usada para fazer alumínio;

  •  A produção de alumíno a partir da reciclagem feita, utiliza apenas entre 5% e 10% do necessário para fazer o alumínio a partir da bauxita, ou seja, as pessoas ainda reciclam muito pouco, além desse modo de se reaproveitar o metal ser muito precário;

  •  Observa-se que cerca de 6,3 milhões de toneladas de alumínio foram produzidas a partirda reciclagem em 2008. Em 2000, este volume chegou a 9 milhões de toneladas, sendo assim, pode-se concluir que a sociedade vem cada vez mais diminuíndo o hábito de reciclar, sendo este um dos principais fatores para que as indústrias metalúrgicas consumam uma grande parte do minério de onde se extrai o alumínio, a bauxita, além de consumir muita energia.   

http://www16.fgv.br/rae/artigos/772.pdf

Aluno : André Luis Ribeiro Bernal Filho nº5 9ºD. 

Benefícios da Reciclagem das latinhas de Alumínio

  • Um dos atributos mais importantes do alumínio é sua reciclabilidade, possibilitando uma combinação de vantagens como a proteção ambiental e economia de energia.
  • No Brasil, há mais de 2.000 empresas de sucata
  • A cada quilo de alumínio reciclado, são poupados 5 quilos de bauxita e é gasta somente 5% da energia necessária para extrair a mesma quantidade a partir da eletrólise
  • Para produzir alumínio, são necessários 17,6 mil kw, e para reciclar, 700 kw, economizando energia suficiente para abastecer 160 pessoas durante 1 mês
  • Em 2002, 87% das latinhas foram recicladas, o equivalente a 9 bilhões de latinhas, deixando o Brasil como o campeão de reciclagem onde esta não é obrigatória
  • A coleta de latinhas movimenta R$850,00
  • A ABAL (Associação Brasileira do Alumínio) estima que 150 mil pessoas vivam da coleta de latinhas
  • O mercado brasileiro de sucata de latas de alumínio movimenta mais de US$100 milhões anuais
  • O valor agregado do alumínio também beneficia os setores do plástico e papel
  • Em 2002, a reciclagem de alumínio economizou cerca de 1.700GWh o correspondente a 0,5% de toda a energia gerada no país

Fonte:
http://www.omundopedesocorro.xpg.com.br/19.html

Guilherme Y. Sikusawa nº 19 9D

A Reciclagem das Latinhas

    As latinhas são facilmente recicladas
  • O Brasil está em primeiro lugar no ranking do índice de reciclagem de latas de alumínio no mundo, reciclando 94,4% do material consumido, em segundo vem o Japão e em terceiro a Argentina
  • O sucesso da reciclagem de alumínio se deve ao consumo de energia, que é muito menor na reciclagem do que no processo de redução. Para reciclar latas de alumínio é necessário 5% da energia necessária para se reduzir a bauxita.
  • A economia de energia com a reciclagem do alumínio é sulficiente para abastecer uma cidade como Campinas, com 1,5 milhões de habitantes.
  • As latinhas são muito mais vantajosas para o catador, já que se paga R$ 3,00 por quilo de latinhas, contra R$ 0,30 por 20 garrafas PET e R$ 0,10 pelo quilo de papel.
  • O processo de reciclagem emite somente 5% do gás carbônico emitido pelo processo de redução
  • A indústria de reciclagem gera mais de 3.300 empregos diretos por ano
 Fontes:
http://ambiente.hsw.uol.com.br/reciclagem-de-aluminio.htm
http://blog.giacomelli.com.br/2010/07/14/reciclagem-de-latinhas-de-aluminio/

Aluno: Bruno Cordeiro de Macedo, nº8, 9ºD

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

A história das latinhas de alumínio

  Para separar o metal do oxigênio em que ele está ligado, precisamos utilizar alguns métodos, que devem ser utilizados dependendo do quanto o metal está ligado ao oxigênio. Dentre os 3 métodos conhecidos, 2 deles foram descobertos facilmente e a muito tempo, sendo que são o aquecimento com O2, e o aquecimento com o agente redutor (C). Em 1824, o dinamarquês Hans Christian Oersted foi o primeiro a descobrir como separar o metal alumínio primeiramente do minério(bauxita), e depois do mineral(alumina), utilizando um método completamente novo: a Eletrólise.
   A Eletrólise é um processo de óxido redução, em que ocorre a decomposição do mineral em nions, e depois, através da passagem de uma corrente elétrica através desses ions, se obtem o elemento químico separado, no caso, o alumínio.
   A partir da produção do alumínio, este passou a ser utilizado em latas de alumínio, sendo que a primeira latinha de alumínio foi produzida em 1958, a pedido de uma cervejaria suíça. Elas se consolidaram no mercado graças á sua grande permeabilidade em relação aos outros metais, o que permitiu a fabricação das latas com o uso de pouco metal.
   As latas de alumínio passaram a ser muito utilizadas nos EUA para guardar bebidas gaseificadas, e desde então foram ficando cada vez mais desenvolvidas e com mais tecnologias, como o uso do easy open(fácil de abrir), em meados dos anos 60, e o stay-on-tab (anel “preso à tampa”), além de muitos outros avanços, que permitiram que fosse criado latinhas utilizando cada vez menos metal. Atualmente, a produção mundial chega na marca de 200 milhões de latinhas por mes.

Fonte:
-http://www.abralatas.org.br/downloads/book_de_latas-abralatas_2004.pdf
-http://www.brasilescola.com/quimica/eletrolise.htm
-http://pt.wikipedia.org/wiki/Eletr%C3%B3lise
-http://milayake.blogspot.com/2008/06/eletrlise-aula-do.html

Aluno: Igor Luiz Argani  N°20  9°D